segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Grande Desafio

Título original: The Great Debaters
Título no Brasil: O Grande Desafio
Gênero: Drama
Duração: 126 min.
Roteiro: Robert Eisele, baseado na história de Robert Eisele e Jeffrey Porro
Produção: Todd Black, Kate Forte, Joe Roth e Oprah Winfrey
Ano: 2007
Classificação: 14 anos

Com roteiro de Robert Eisele, foi baseado na história real de Melvin B. Tolson (Denzel Washington), professor de uma pequena universidade voltada para negros no Texas no ano de 1935. O personagem de Denzel Washington é um professor que vive no Texas na década de 1930 e monta um grupo de debate com seus alunos universitários. Tolson conseguiu formar um time de debate, e, com muito esforço e enfrentando o racismo, os alunos foram capazes de superar os garotos da renomada Havard em uma competição nacional.

A trama traz a jornada do professor Melvin Tolson que, usa de métodos pouco convencionais, sua visão política e o poder das suas palavras para motivar um grupo de alunos do Wiley College, do Texas, a participar de um campeonato de debates na Universidade de Harvard.
Incentivados pelo tutor, um grupo de alunos formou uma equipe praticamente imbatível de debatedores entre os anos 20 e 30, que ganhava todos os concursos em que era inscrita – primeiro, derrotando as principais universidades para negros, e depois conseguindo um confronto histórico com a toda poderosa Harvard, formada por alunos da elite branca.
A competição, coloca duas equipes de estudantes frente à frente. Elas precisam defender seus pontos de vista sobre temas pré-definidos, usando argumentação para convencer os jurados a lhes dar a vitória no debate.



Opinião

É um filme que trata sobre o preconceito racial de uma maneira interessante por mostrar que muitos negros, apesar de toda a dificuldade e resistência por parte da sociedade destacavam-se academicamente por seus esforços.
O filme retrata um grupo que não se fazia de vítima diante de tantas atrocidades cometidas, ao contrário, com educação e conhecimento somavam esforços para mostrar a todos a gravidade das injustiças cometidas com aquelas pessoas negras, que não podiam entrar no ônibus dos brancos, e que eram queimadas por se mostrarem contrários  a atitudes assim.
Prende nossa atenção por ser baseado em fatos reais e por mostrar a perseverança de um professor que fazia de seus alunos homens e mulheres, não apenas alunos. Os fazia pensar e desafiava constantemente preparando-os para a universidade e para a sociedade.
O filme agrada por ser simplesmente uma espécie de relato da vida do professor e de seus alunos, por mostrar de uma maneira sincera e simples que é possível, sim, ir além. 
Mostra a humilhação, separação, mas também a luta de um grupo que acreditava que poderia ser diferente. 
Recomendo.




23 comentários:

  1. Parabéns, pela inteireza dos relatos do filme, e pela sensibilidade no texto descritos com tanta verdade e precisão.

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    1. Esta é uma obra que merece ser trabalhada, sim. Devido ao seu contexto e a temática que ela envolve. São tantos os assuntos que permeiam este filme!

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. como a única mulher no debate defende a ideia que se faz necessária a presença do gorveno na vida dos pobres ?

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  4. qual era a relação de James de 14 anos com a familia?

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  5. O filme é Otimo e inspirador

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  6. O filme é Otimo e inspirador

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  7. o filme em si já é emocionante e quando analisamos desta forma que foi colocada acima se torna ainda mais inspirador. A resenha do filme me ajudou muito...... Obrigada!

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Achei sua análise interessante mas é preciso discutir alguns elementos da sua escrita que revelam bastante sobre o processo de reconhecimento da discriminação racial. Em primeiro lugar, caracterizar o time de debate como "pessoas que não se faziam de vítimas" é completamente ofensivo. Não existem negros se fazendo de vítimas, em relação ao racismo, nem no passado e nem no presente. Negros são vítimas de racismo e ponto. Quem nos coloca nessa posição são pessoas brancas que gerenciam esse sistema opressor. Nós (negros) não nos fazemos de nada.
    Em outro determinado momento, você continua... "É possível sim, ir além...", o que deixa muito claro a ideia absurda do 'negros parem de reclamar e façam alguma coisa, esforcem-se e colham os frutos do seu trabalho'. Esse tipo de comentário revela nada mais do que um argumento meritocrático, desconsiderando toda a ausência de oportunidades para pessoas negras que, por mais que se esforcem, tem as suas habilidades subjugdas pela cor da sua pele. No mais, o filme é realmente bastante interessante, suscita reflexões e motiva os espectadores. Só é preciso não querer transformar exceções em regras.

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    1. Quanta besteira escrita por uma pessoa só. Quando ele fala "pessoas que não se faziam de vítimas" ele se refere a pessoas como você. Pessoas que acham que tudo que os outros escrevem ou falam se refere a preconceito sobre A ou B. Convivo com pessoas negras, gays, héteros, amarelos, pardos, etc, e não vejo esse vitimismo, pelo contrário, convivem normalmente como qualquer outra pessoa. Se existe Racismo ou outro preconceito? Claro que na sociedade existe, mas tem pessoas iguais a você que acha que tudo na vida é preconceito.

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    2. Também achei a análise do filme um pouco tendenciosa ou eu li de forma errada os termos. É óbvio que existem muitos ângulos para se ver algo, mas eu não acho que seja adequado para um filme que retrata uma época tão difícil para os negros, assim como também agora,usar a frase "pessoas que não se faziam de vítimas". É importante entender que a luta se faz de muitas formas.

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  10. Excelente , parabéns pela reflexão.

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  11. Como o grupo de alunos usou a educação e o conhecimento como armas contra o racismo?

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  12. O filme é fantástico, independente de raça ou de cor ,todos nós temos os nossos direitos enquanto ser humano, e não é a sua cor que vai determinar o seu sucesso. Coloque fé em seus sonhos não limites.

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  13. O filme e ótimo só o comentário tendencioso quando diz que aquele negros não se faziam de vítimas ou seja vc está tentando dizer que há negros que se fazem de vítimas? Perceba no filme que eles eram vítima na cena do acidente com o porco,na cena do enforcamento. caso eles não se calasse e fizesse tudo o que os fazendeiro brancos queriam qual seria o resultado e se eles não dessem meia volta qual seria o desfecho daquela cena, mais 4 pessoas enforcadas e queimadas por que será que estavam querendo ser vítima, não precisava fugir ou calar

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  14. O filme é espetacular, mas a pessoa que tentou opinar sobre, deixa claro total desconhecimento do apartheíd do sofrimento do negro de ontem e de hoje. Ignora a Epistemologia afro e ainda afirma um meritocracia que não existe. Lamentável, vejam o filme que é melhor. Ainda perdi meu tempo lendo esta pagina e escrevendo. Enfim, faz parte.

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